15 de mai. de 2017

DIA 5 - O Garoto que tinha asas - (RESENHA)


Heeeeeeeeeeeeeeeeeey, vamos a mais um dia de: "Semana Especial" hoje com a resenha do segundo volume da "Serie Encantada"




O GAROTO QUE TINHA ASAS 
Autora: Raiza Varella
Editora: Pandorga
Lançamento: 2016



A Raiza Varella, tem o poder de nos conquistar a cada pagina e palavras lidas. Sua narrativa é contagiante e engraçada que nos faz viajar literalmente para dentro da estória. Foi assim desde quando li "O garoto dos Olhos Azuis", primeiro livro da trilogia encantados, em 2015, quando li Caçadora de Estrelas em 2016, e também quando li a primeira edição de O garoto que tinha asas no primeiro semestre de 2016.

 Temos o prazer de conhecer mais a fundo a estória do segundo encantado: O Augusto, vulgo Monstro. 

O Augusto é um tipo de cara que, tem milhares de mulheres aos seus pés, para usa-las e descarta-las quando lhe convém, não acredita no amor, apesar de ter uma avó que acredita no amor verdadeiro até a morte e a sua irmã Bárbara, que é fissurada pelo "felizes para sempre". Um renomado médico cardiologista, Augusto vive a vida livremente e enche o saco dos seus amigos: Ian e Bernardo, por eles ter se apaixonado. 

Mas o muro que impedia de Augusto amar, talvez estivesse desmoronando. Algo inusitado em sua vida acontece em uma madrugada fria e comum,  lhes deixando uma consequência. Ele presencia um grave acidente, e com isso ele precisa salvar a vida dela. A vida da garota sem nome. Um menininho chamado Nicholas. Ele prometeu a garota sem nome que o faria, mesmo que no calor da emoção. 

No decorrer do livro o Augusto aprende muito com ele, de forma implícita, como é ter sentimentos.  

"A garota escolheu o anjo errado para cuidar da sua vida, ela escolheu o anjo sem asas e sem compaixão"



 A "garota sem nome", como é conhecida no inicio até mais que a metade do livro, tem suas próprias regras de sobrevivência. Seu passado é marcador por dor e sofrimento. Repleto de cicatrizes mal curadas, e em uma madrugada, todas as suas regras vão por água a baixo.  Tudo muda em questão de segundos, mas a única coisa que lhe preocupa é a vida do garotinho. 

"Eu precisava acreditar que aquele garoto o alimentaria, o vestiria e o abrigaria. Precisava acreditar que o garoto o protegeria sob suas asas. "


Apesar de esse livro contar a estória do Augusto e a sua Bela garota, em uma releitura singela de a Bela e a Fera, revemos os personagens do primeiro livro,  e podemos matar a saudade do humor contagiante e do sarcasmo da Babi, e do cavalheirismo e amor do Ian. 

Esse livro mexeu muito comigo. Me fez chorar horrores. A estória do Augusto e sua garota assustada, me foi muito real. Me deixou completamente sem chão, como todos os outros livros da Raiza. O desfecho do livro foi impressionante, e arrebatador. 

"Hoje não sou mais a garota sem nome, hoje sou a dona do coração do garoto que tinha asas. A mulher que transformou a Fera em príncipe e lhe mostrou que ele não somente sabia amar, como seria feliz ao fazê-lo".



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